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12 recomendações dos pediatras na hora de comprar brinquedos

Com o objetivo de prevenir acidentes causados por brinquedos, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) emitiu uma nota com 12 recomendações para orientar os pais e responsáveis na hora das compras. O alerta é ainda mais importante no Natal, quando a busca por presentes para crianças e adolescentesaumenta.

Segundo o documento da SBP, produtos aparentemente inofensivos podem provocar ferimentos, intoxicações e sufocamentos, com diferentes níveis de gravidades.

Mesmo se passarem pelos testes de qualidade e segurança realizados pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), esses brinquedos ainda causam muitas idas de meninos e meninas aos serviços de emergência. Até porque não raro as lesões estão relacionadas à má utilização dos objetos – o que acontece com frequência quando o novo mimo é inadequado para a idade do pequeno.

Dados do Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac) apontam que, entre 2006 e 2015, os artigos da linha infantil foram responsáveis por 13% dos relatos recebidos. Destes, 28% eram atrelados a brinquedos.

 

“Além de escolherem produtos que não apresentam perigos, é importante que os pais ou cuidadores observem se as crianças sabem como usá-los e se estão brincando em locais seguros”, alerta o pediatra Mário Hirschheimer, presidente do Departamento de Segurança da SBP, em comunicado à imprensa.

De acordo com ele, a melhor maneira de garantir a integridade dos pequenos é supervisionar as brincadeiras e até mesmo participar delas, em especial nos primeiros anos de vida.

As 12 regras para comprar brinquedos seguros no Natal

1. Em casa, verifique o tamanho do brinquedo ou de seus componentes e se oferecem risco de engasgo e sufocação para os menores de 3 anos.

2. Os itens não devem ser pequenos nem conter partes destacáveis que possam ser colocadas na boca. Observe o número de peças e siga as instruções de montagem.

3. É necessário que os materiais utilizados na fabricação sejam resistentes, não tóxicos e não inflamáveis. Fique de olho no rótulo.

4. Evite comprar objetos com pontas ou bordas afiadas e pistolas com projéteis, dardos e flechas. Eles podem causar ferimentos de gravidade variável.

5. Por haver possibilidade de estrangulamento, é melhor que os pequenos fiquem longe de brinquedos com correntes, tiras e cordas com mais de 15 centímetros.

6. Crianças de até 5 anos não devem brincar com nada que contenha vidro.

7. Brinquedos elétricos – ligados em tomadas, com elementos de aquecimento ou movidos a pilhas e baterias, por exemplo – são desaconselhados para menores de 8 anos. Eles correm o risco de sofrer queimaduras, danos ao tubo digestivo e sufocamento.

8. Ao presentear com bicicletas, patins, patinetes e skates, alerte sobre regras de segurança. Mostre a importância dos equipamentos de proteção, como capacetes, joelheiras, cotoveleiras, luvas e buzinas.

9. Compre presentes para a garotada com idade correspondente à faixa etária preconizada pelos fabricantes. E não deixe verificar o nome da empresa, o CNPJ e o endereço.

10. Cuidado com a pirataria! Às vezes, etiquetas e rótulos contém marcas falsificadas por contrabandistas. Se tiver dúvidas ou notar a ausência do selo, entre em contato com a ouvidoria do Inmetro pelo telefone 0800-285-1818.

11. As instruções de uso têm que ser claras, objetivas e com ilustrações, mesmo se o produto for importado. Nesse último caso, elas precisam estar escritas em português e conter as marcas do Inmetro e do organismo de certificação.

12. Observe a presença do selo do Inmetro nas caixas. É a garantia de que o brinquedo passou por testes de segurança e qualidade. 

Fonte: Abril

Dra Renata de Castro

Médica Pediatra - CRM-AM: 6579 | RQE Nº: 4368

imagem Dra Renata

Me chamo Renata, sou mãe de 03 filhos; moro na cidade de Manaus, capital do Amazonas desde os 03 anos de idade e por isso me considero mais que Amazonense, terra que amo e que me enche de orgulho. Formada em Medicina pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) em 2009 e Titulada em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

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