Sabemos que as vacinas são importantíssimas para a proteção dos nossos filhos contra graves doenças e que no primeiro ano de vida elas são bem frequentes, chegando a serem mensais dos 02 aos 06 meses de idade. Logo nos primeiros dias de vida, já são feitas duas vacinas (BCG e Hepatite B) dentro da própria maternidade em que o bebê nasceu ou se não for possível fazer na maternidade que nasceu, são feitas logo após alta hospitalar em posto de saúde mais próximo.

Mesmo sabendo da importância das vacinas e sendo pediatra, não tem jeito, para mim os dias de vacinas são dias bem difíceis. Dias antes já sinto uma aflição no peito, um frio na barriga e uma preocupação exacerbada. Mas um dia parei e me perguntei: por que sinto isso se eu sei que é uma proteção para meus filhos? E então, após pensar e pensar, cheguei à seguinte conclusão de que meus medos são:

-Das reações adversas que muitas pessoas falam, que por sinal são raras;

– Da dor local que sentiriam;

– E da preocupação da reação deles: quando novinhos, mesmo ainda sem compreenderem o que está acontecendo, choram pelo susto na aplicação e quando maiores, já entendidos que estão lá no local para pegarem uma “agulhada”, existe também uma tensão pelo estresse que sei que vamos passar já que são maiores e possuem mais força para resistirem e de vez em quando travamos verdadeiras “batalhas” para segurá-los.

Então, com o tempo aprendi lidar melhor com esses dias de vacinas. Sempre mentalizo a importância das vacinas, que os riscos de ficar sem essa proteção são infinitamente maiores do que as chances de acontecerem efeitos adversos, que a dor da aplicação é suportável (porque dói mesmo e até hoje fecho meus olhos na hora que preciso tomar vacinas e medicações injetáveis) e que não dura muito tempo.

Lembrar de fazer as compressas frias no local após a aplicação e se febre, fazer o antitérmico prescrito pelo pediatra.

E por fim: não esqueçam de todo mês olharem aquela página da caderneta da criança em que são anotadas as vacinas que já foram feitas e as que ainda serão aplicadas para nossas crianças não ficarem sem proteção.

Um grande Beijo e Abraço, Renata.