Quando estamos fazendo o enxoval de um bebê que vai nascer é perfeitamente comum a banheira estar entre esses itens. Hoje em dia temos várias opções que ficamos até em dúvida de qual comprar: se a mais simples e tradicional, ou a que já vem com o suporte, ou a que vem com trocador de fraldas acoplado. Não existe certa ou errada. Cada família vai escolher a banheira ideal para sua realidade.
Mas quando se trata de adaptação do bebê a banheira, nem sempre encontramos unanimidade em aceitação. Alguns não gostam e choram muito durante o banho, por se sentirem soltos (bracinhos balançam) ou pela instabilidade. Às vezes a casa é pequena e não há espaço para mais um acessório grande.
Mas e o banho no chuveiro? Quando podemos começar? Tem as famílias que esperam a criança completar o primeiro ano de vida ou andar para dar o primeiro banho de chuveiro na criança.
Mas por quê?
Primeiro porque há o medo de entrar água nos ouvidos das crianças e segundo porque existe o receio do neném escorregar do colo de quem está dando o banho. Mas pasmem: o risco de entrar água na orelha é o mesmo ou até maior na banheira pela posição que o ouvido fica em relação a água. E só fica escorregadio se o seu bebê ficar com corpo todo ensaboado ao mesmo tempo, por isso orienta-se ensaboar e lavar com água por partes o corpo da criança.
Além de tudo, no banho de chuveiro, o contato pele a pele passa mais segurança, gerando uma conexão muito maior com a mãe ou o pai. E também é um trabalho a menos: o de encher e esvaziar a banheira.
A escolha pela maneira de banhar o neném sempre vai ser da família, assim como tem as que começam a dar banho de chuveiro desde que o bebê nasce, há também os que sentem mais segurança dando na banheira. Mais uma vez: não existe certo ou errado, são apenas duas maneiras diferentes.
Qualquer dúvida, estou aqui!
Beijos e Abraços, Renata.
Dra Renata de Castro
Médica Pediatra - CRM-AM: 6579 | RQE Nº: 4368
Me chamo Renata, sou mãe de 03 filhos; moro na cidade de Manaus, capital do Amazonas desde os 03 anos de idade e por isso me considero mais que Amazonense, terra que amo e que me enche de orgulho.
Formada em Medicina pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) em 2009 e Titulada em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).