Desde que iniciou a pandemia do novo coronavírus no fim de dezembro de 2019, as mães que amamentam também são expostas ao vírus e podem pegar a doença. Porém, até o momento, os estudos disponíveis mostram que o coronavírus NÃO é transmitido pelo LEITE materno para a criança. Então nesse aspecto não precisamos nos preocupar pois o vírus não vai passar para a criança através do leite da mãe se a mesma estiver contaminada.

O que se recomenda é que a mãe com covid e que amamenta tenha alguns cuidados a mais para evitar transmitir o vírus por gotículas nasais ou salivares.

Durante a amamentação a mãe precisa usar MÁSCARA, de preferência aquela cirúrgica descartável, continuar lavando bem as mãos com sabonete e água, usar álcool em gel 70%, cuidar do ambiente ao seu redor que deve ser limpo com frequência e ficar com a circulação na casa um pouco mais restrita, isto é, manter-se dê preferência sempre no mesmo cômodo (quarto) da casa.

O que se precisa avaliar caso a caso em mães com covid é como está o grau de acometimento da doença nela e como está o sei estado geral.

Vou citar aqui um exemplo real: O MEU, quando peguei a doença em janeiro de 2021. Eu tive dias muito difíceis, completamente sem forças, me sentia muito fraca, dormia quase o tempo todo, tiveram dias que até hoje não lembro como vivi e vi que o repouso total era extremamente necessário. Então, nesses dias, precisei suspender totalmente o aleitamento do meu filho mais novo, pois estava muito limitada fisicamente e também precisava manter o máximo possível meu isolamento em casa. Foram dias que quando lembro, sinto aperto no meu CORAÇÃO, porque às vezes o neném fugia correndo de quem estava cuidando dele e abria a porta do quarto que eu estava só pra me olhar, nunca vou esquecer aqueles olhos de jabuticaba, arregalados, assustados e curiosos ao mesmo tempo.

No caso do meu filho, ele tinha opção de comer outros alimentos, mas e se ele fosse menor de 06 meses e meu estado de saúde ruim, o que ele comeria?

Caso isso ocorra, há a necessidade de orientação profissional de um pediatra para que este avalie, junto com a família, a melhor solução para a criança.

Espero ter ajudado, Renata.