Dica de Mãe e Pediatra: O uso de máscara: um hábito passageiro ou permanente?
Como a pandemia do novo Coronavírus que se iniciou na China em dezembro de 2019 e chegou ao Brasil em meados de fevereiro de 2020, o uso da máscara em áreas comuns passou a ser um item obrigatório para todos, exceto para as crianças menores de dois anos de idade.
Essa prática tornou-se necessária, pois sabemos que a transmissão do vírus se dá por gotículas contendo o vírus que são eliminadas pelo nosso nariz e boca, por isso que se faz necessário usar a máscara para cobrir essas possíveis portas de entradas, além da prática contínua da lavagem das mãos com água e sabonete ou quando não possível, o uso de álcool gel 70%.
Em alguns lugares do mundo, incluindo alguns estados do nosso Brasil, o número de casos novos e os de óbitos estão diminuindo. Sabe-se também que os estudos para o desenvolvimento de uma vacina contra o Coronavírus estão bem avançados. Isso quer dizer que em breve provavelmente teremos uma vacina para evitar os agravos dessa doença que acometeu e que vem acometendo milhares de pessoas no mundo inteiro.
Então quer dizer que após o desenvolvimento de uma vacina não precisaremos mais usar máscara em ambiente coletivo?
Claro que o uso de máscara pegou de surpresa a maioria das pessoas, muitas precisaram se adaptar, pois sentiam falta de ar, calor, ou incomodo atrás das orelhas. Me atrevo a dizer que muitos não veem a hora de parar de usar.
Particularmente na minha opinião eu acho que esse hábito deve permanecer, assim como é no Japão há décadas por exemplo, lá já é inerente o uso de máscaras quando a pessoa está com algum sintoma respiratório para evitar infectar as outras pessoas ao redor. No meu caso, como sou médica, trabalho também em pronto atendimento e estou sempre em contato com pessoas doentes, esse hábito vai ser permanente para eu resguardar tantos os pacientes quanto a mim mesmo e meus familiares. Afinal, o Coronavírus pode até deixar de ser muito agressivo, mas e se outros novos vírus e bactérias surgirem? Será que estaremos preparados?
Cuidado nunca é demais, já diz o ditado: é melhor prevenir do que remediar.
Beijinhos e Abraços fraternos,